quarta-feira, 30 de maio de 2012

AGONIA NA EDUCAÇÂO FÍSICA E NO DESPORTO

As notícias correspondem ao estado de espírito dos governos lusos atacados de amnésia induzida ou de alzheimer, ou de racismo contra a educação física e o desporto, ou talvez ódio visceral.


Quando se diz e observa que:

"No próximo ano lectivo, os alunos vão ter menos tempo para a Educação Física. A carga semanal no ensino secundário reduz--se de 180 para 150 minutos. É meia hora que se perde todas as semanas e cinco semanas de aulas que são eliminadas no fim do ano. No 3.o ciclo, a redução irá variar consoante a decisão das direcções escolares, dado que a disciplina passou a estar agrupada com outras três – Educação Visual, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e Oferta de Escola – dando origem a uma nova área intitulada Expressões e Tecnologia."

Intui-se e transmite-se a ideia de que as quatro disciplinas agrupadas são marginais, e irão ter o seu toque a finados, através de medidas que se irão afinando até darem o seu último suspiro.

Quando na mesma medida se propõe que as direcções escolares farão o rateio das horas daquelas disciplinas condenadas à morte, o processo permite o desaparecimento mais acelerado das mesmas, porque cada uma exigirá mais tempo de leccionação, e fica implantado o desentendimento entre os respectivos professores, os conflitos instalados, e o governo com as mãos limpas como Pilatos.

Entende-se por outro lado que, não havendo algumas instalações de educação física, ou havendo com carências, a distribuição dos horários acabarão por ser rateadas pelas restantes três disciplinas.

Implantado o inferno, o governo vai aparecer para salvar e resolver uma situação intencionalmente provocada. O sistema é assim que funciona, criar problemas e depois oferecer soluções, como esclarece Noam Chomsky.

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